rir é bom demais!
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Darci, o manézinho da ilha na turma da Yoga
Sahanaa Vavatu
A amizade é um dos elos que conecta as pessoas em uma jornada...
Om Saha Naa vavatu
Om, que possamos ser protegidos.
Saha Nau Bhunaktu
Que desfrutemos juntos os frutos de nossas ações.
Saha Veeryam Karavaa vahai.
Que juntos trabalhemos, unindo nossas forças pelo bem da humanidade.
Tejasvi Naava dheetamastu
Que nosso conhecimento seja pleno de luz e propósito.
Maa Vidvishaa vahai
Que nunca haja inimizade entre nós.
Om Shaantih Shaantih Shaantih
Que exista paz, paz, perfeita paz.
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Om, que possamos ser protegidos.
Saha Nau Bhunaktu
Que desfrutemos juntos os frutos de nossas ações.
Saha Veeryam Karavaa vahai.
Que juntos trabalhemos, unindo nossas forças pelo bem da humanidade.
Tejasvi Naava dheetamastu
Que nosso conhecimento seja pleno de luz e propósito.
Maa Vidvishaa vahai
Que nunca haja inimizade entre nós.
Om Shaantih Shaantih Shaantih
Que exista paz, paz, perfeita paz.
Almas perfumadas - Ana Cláudia Saldanha Jácomo
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Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está dançando conosco de rostinho colado. E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Costumo dizer que algumas almas são perfumadas, porque acredito que os sentimentos também têm cheiro e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia. Minha avó era alguém assim. Ela perfumou muitas vidas com sua luz e suas cores. A minha, foi uma delas. E o perfume era tão gostoso, tão branco, tão delicado, que ela mudou de frasco, mas ele continua vivo no coração de tudo o que ela amou. E tudo o que eu amar vai encontrar, de alguma forma, os vestígios desse perfume de Deus, que, numa temporada, se vestiu de Edith, para me falar de amor.
Afinidade por Artur da Távola
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A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.
É o mais independente também.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Ter afinidade é muito raro.
Mas, quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras. é receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com, não é sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida.
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