¨Se eu pudesse deixar algum presente a você...
Deixaria para você,
se pudesse,
o respeito àquilo que é indispensável...
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.¨

Gandhi

Ganesha Gam Ganesha Gam Ganesha Gam...

Ganesha Gam Ganesha Gam Ganesha Gam...

ÔMMMMMMMMMMMMMM

ÔMMMMMMMMMMMMMM
Yoga é uma prática milenar, um caminho em direção a essência do ser, que nos ensina a reconhecer a experiência de existir plenamente, com boa saúde física, mental e espiritual, sempre em sintonia com a dança da vida.

São Paulo, S.P., Brazil
Marcynha talvez retrate melhor o meu metro e meio de altura. Fui Marcynha desde sempre, nas escolas onde estudei, na faculdade de enfermagem que não concluí, na faculdade de psicologia onde me formei (FMU - 1994), na especialização em Terapia Cognitiva Construtivista da UNIP em 95... Inquieta, sempre buscando novidades, querendo um algo mais... Em 1996 atrás de um novo caminho na psicologia encontrei o caminho do Yoga, um caminho muito além da psicologia, muito além da profissão, um caminho para experimentar a vida! Foi no Yoga que me re descobri, psicóloga por herança familiar e professora de Yoga (desde 1998) por uma escolha que veio do coração. Yam...Yam...Yam... Posso até dizer que meu sobrenome foi uma pista, em sua sonoridade, para que eu ouvisse meu coração. No Yoga encontrei o caminho que me inspira viver e compreender a experiência dessa existência humana.

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

O AVESSO DA VIDA ATUAL

Li esse texto, ¨A ERA DA CORRERIA¨ há mais ou menos um ano atrás...É chocante a maneira como retiramos vida das nossas vidas em favor dos tempos modernos!
O autor, George Denis Patrick Carlin foi um comediante, ator e autor norte-americano, pioneiro no humor de crítica social e que até meados da década de 1960, mantinha imagem tradicional, depois decidiu deixar crescer o cabelo e a barba, tornando-se um ícone da contracultura. Crítico acérrimo das religiões, ateu convicto, principalmente do sentido da culpa e do controle social, defendia valores seculares.

"Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva esta carta a você e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplismente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo se quer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e ás pessoas que ama, mas em primeiro lugar, se ame...Se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vem de lá de dentro.
Por isso valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre."

terça-feira, 27 de abril de 2010

MUDRA

Mudrā (Sânscrito, मुद्रा, literalmente "selo"; 印相 inzō em Japonês) é um termo que tem diversas conotações de acordo com o seu uso, significando gesto no Yôga, budismo e na dança indiana.
Os mudrás, como gestos, a cada dia são mais numerosos e vão se incorporando ao folclore e ao inconsciente coletivo de diversas civilizações. Finalmente, os mudrás são também usados em algumas artes marciais.
No Yôga, um dos seis pontos de vista do hinduísmo, os mudrás são um gestos simbólicos feito com as mãos, significando literalmente gesto, selo ou senha, utilizados para penetrar em determinados setores do inconsciente coletivo, conectando o praticante às origens de sua linhagem de Yôga.
Provém da raiz mud, alegrar-se, gostar. Deve ser pronunciado sempre com o “a” tônico, e é palavra do gênero masculino (O Mudrá). Em alguns livros, aparece traduzido como símbolo, mas tal tradução não é correta, uma vez que símbolo, em sânscrito, corresponde à palavra Yantra.
No budismo está sempre relacionado a um Mantra e um Mandala. Juntos eles formam os três segredos do universo, pensamento, verbo e ação (jap. Sanmitsu).

O mudra também é usado nas antigas formas de danças clássicas como o Bharatanatyam e o Kuchipudi, originario do Natya Shastra escrito pelo sábio Bharata a cerca de 4.000 a.C., onde a sequência de gestos é usada simbolicamente para contar uma história.
Quando usados em dança indiana, os Mudras frequentemente são chamados de Hastas, termo sânscrito para "mãos".
No hinduísmo as pinturas e esculturas, ao personificar uma divinade, são complementadas sempre com asanas e mudras, sendo os mudras um componente essencial de caracterização da divindade e o que ela representa.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O SONHO DO SULTÃO - Satya

Certa vez um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.
Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse seu sonho.
- Que desgraça, senhor! - exclamou o sábio - cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade!
- Mas que insolente! - gritou o sultão - Como se atreve a dizer tal coisa?!
O sultão chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.
Ordenou, em seguida, que chamassem outro sábio, para interpretar o mesmo sonho.
O novo sábio disse:
- Senhor, uma grande felicidade vos está reservada!!! O sonho indica que irá viver mais que todos os vossos parentes!
A fisionomia do sultão iluminou-se e ele mandou dar cem moedas ao sábio.
Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou:
- Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega e, no entanto, ele levou chicotadas e você moedas de ouro...
- Lembre-se sempre, amigo, tudo depende da maneira de dizer as coisas. E esse é um dos grandes desafios da humanidade! É daí que vem a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. A verdade sempre deve ser dita, não resta a menor dúvida, mas a forma como ela é dita é que faz toda a diferença.

VEGETARIANISMO - Osho

Meus discípulos são vegetarianos não como um culto, não como uma crença, mas porque suas meditações os tornam mais humanos, mais do coração, e eles podem perceber toda a estupidez que é matar seres sensíveis para comer. É a sensibilidade deles, a consciência estética que os tornam vegetarianos.Não ensino o vegetarianismo, pois ele é um sub-produto da meditação. Sempre que a meditação aconteceu, as pessoas se tornaram vegetarianas, sempre, por milhares de anos.
O vegetarianismo não é minha filosofia, mas simplesmente um sub-produto. Não insisto nele, mas insisto na meditação. Para mim, a meditação é a única religião essencial, e tudo o que segue é virtude, pois vem espontaneamente. Não tenho nada com o vegetarianismo, mas sei que, se você meditar, crescerá em você nova perceptividade e sensibilidade e você não poderá contribuir com a morte de animais.

Vocês cresceram em famílias que não se preocupavam com o que vocês comiam. Desde o começo, tudo o que lhes era dado, vocês aceitavam. Vocês se acostumaram com isso.
A preocupação de Mahavira e de Gautama Buda era a de que o ser humano não deveria comer apenas para viver; ele deveria comer para crescer em uma consciência mais pura. As duas coisas não podem coexistir: você estar se tornando mais e mais consciente e não estar nem mesmo consciente do que está fazendo, e apenas para satisfazer o paladar, o que é impossível sem matar. Você pode se alimentar de comidas vegetarianas deliciosas; então, comer carne é absolutamente desnecessário, um hábito apodrecido do passado.
Quando a mente começa a mudar, o estômago começa a mudar. Esta é minha observação, que as pessoas que meditam terão de chegar ao momento em que seus estômagos terão de ser reajustados.
O vegetarianismo nada mais é do que um sub-produto da meditação profunda. Se uma pessoa segue meditando, aos poucos perceberá que é impossível comer carne.
A contribuição de Pitágoras à filosofia ocidental é imensa, incalculável. Pela primeira vez, ele introduziu o vegetarianismo ao Ocidente. A idéia do vegetarianismo é de imenso valor; ela está baseada na grande reverência à vida. A mente moderna pode agora entender isso de uma maneira muito melhor, pois agora sabemos que todas as formas de vida estão interligadas, são interdependentes. O ser humano não é uma ilha, ele existe em uma rede infinita de milhões de formas de vida e de existência. Existimos em uma corrente, não estamos separados. E destruir outros animais não é apenas feio e desumano, mas também não-científico. Estamos destruindo nossa própria fundação, já que a vida existe em uma unidade orgânica. O ser humano existe como parte dessa orquestra.
O que você come, você se torna.
Se você come algo que esteja fundamentalmente baseado em assassinato, em violência, não pode se elevar acima da lei da necessidade. Você se tornará mais ou menos um animal. O humano nasce quando você começa a se mover acima dos animais, quando começa a fazer algo a si mesmo que nenhum animal pode fazer.
O vegetarianismo é um esforço consciente, um esforço deliberado. Quanto mais leve a comida, mais profunda será a meditação. Quanto mais grosseira a comida, então a meditação se torna mais e mais difícil. Não estou dizendo que a meditação é impossível para um não-vegetariano; ela não é impossível, mas é desnecessariamente difícil.O vegetarianismo é de imensa ajuda, ele muda a sua química. Quando um animal é morto, ele está com raiva, com medo, naturalmente. Quando você mata um animal...Pense em você sendo morto.
Qual será o estado de sua consciência? Qual será sua psicologia?
Todos os tipos de veneno serão liberados em seu corpo, pois, quando está com raiva, um certo tipo de toxina é liberada em seu sangue. Quando você está com medo, de novo outros tipos de toxinas serão liberadas em seu sangue. E, quando você está sendo assassinado, esses são o medo e a raiva supremos. Todas as glândulas de seu corpo liberam todos os seus venenos.
Quando você vê um animal, se a idéia de irmandade não lhe surgir, você não sabe o que é prece, nunca saberá o que é prece. E é tão feia a própria idéia de que apenas por comida, apenas pelo paladar, você pode destruir a vida. É impossível acreditar que o ser humano siga fazendo isso. É inacreditável que um ser humano de sensibilidade, de consciência, de compreensão e de amor possa comer carne. E, se ele puder comer carne, então algo está faltando; em alguma dimensão ele ainda está inconsciente do que está fazendo, inconsciente das implicações de seus atos.
Você terá que observar toda a sua vida, terá que observar cada pequeno hábito em detalhe, pois, algumas vezes, algo muito pequeno pode mudar toda a sua vida. Algumas vezes pode ser algo muito simples, e ele pode mudar a sua vida tão totalmente que parece inacreditável.
O vegetarianismo é uma mudança alquímica em você, ele cria o espaço no qual o metal básico pode ser transformado em ouro.